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sexta-feira, 19 de junho de 2009

~ Sen(tir)sibili(ber...)dade

~ Adoro ter essa habilidade de ser sensível.
Desejo conhecer tudo a fundo,
mergulhar de cabeça sem precisar ver o mundo de cabeça para baixo.
Sou sensível e me irrito facilmente,
me alegro facilmente e por isso eu não sou fácil.
Sei falar sem parar um minuto,
mas também sei não falar por horas,
olhando para o nada,
tentando engolir tudo.
Me diga que o meu dia vai ser bom,
porque eu vou acreditar,
e ele vai ser.
Não me diga que a vida não vai ser boa,
porque eu vou sempre te provar o contrário.
Nada é um pouco,
é sempre um mais!
Mais vida, mais alegria, mais tristeza,
mais tentativas, mais vitórias.
Quem sente mais,
vive mais,
consegue mais.
Eles ouvem palavras,
eu ouço sentimentos.
Eles dizem frases,
eu recito amor.
A fila deles não anda, corre.
Eu lamento.
Já é chato não chegar a lugar nenhum,
imagina nunca chegar e ainda se cansar correndo no caminho?
Há quem veja sensibilidade
e quem veja exagero,
as coisas NUNCA mudam.
Não consigo então negar o que eu sou,
negar o que eu sinto.E nas constantes vezes em que me irrito ou sorrio,
desafio quem acha que por eu ser sensível sou fraca.
Não sou fraca, sou forte.
E como é bom saber que é essa força que nos diferencia.
Eu suporto ver o mundo como eu vejo,
você não suportaria.


Angel(alguém ou até mesmo ninguém) – 19/06/2009- 14h28

terça-feira, 9 de junho de 2009

~ Contradições


~ Amor... ô palavrinha que causa alvoroço! É... esse tal sentimento me pegou...
É interessante analisar, como depois de um tempo em que você jura que não vai mais amar, você ama...Dizia, assim como Shakespeare: “Prefiro ouvir meu cachorro latir para uma gralha a ouvir um homem dizer que me dedica amor.” E veja como estou agora...Boba, quase uma débil por causa dessa maldita palavra, que nem sei se é,o que é... desconheço o sentido, a essência de existir.
O mais incrível é você ficar esperando horas, aguardando ansiosamente o seu dia ativo terminar para encontrar com o amado (a), e quando se encontram, torna-se um dominador de face um sorriso largo e sincero, um olha de admiração e felicidade por estar ali, e um abraço faz toda a espera do dia valer a pena...
É bom ter com quem contar, pra quem contar como foi o dia, ter de quem ouvir, ter vontade de cantar uma bela canção... Serem crianças felizes juntos, sentir-se seguro e ao mesmo tempo tão livre que se tivesse asas voaria...
É estranho uma palavra só dar uma mudança tão significativa...Quando assumi estar sentindo afeto especial por alguém, um amigo meu me disse “ Não diga isso! O amor é ruim, é lindo mas pena que é falso” eu repentinamente respondi : “ que horror!” e ele me retrucou: “ Era o que você me dizia...”CAI DO CAVALO, quebrei as pernas, os braços, a cabeça, todos os ossos possíveis e imagináveis existente no corpo do ser humano...
Vivemos de contradições, e daí??? Estou aprendendo aos poucos...Quero vivenciar coisas novas, ter novas experiências e acreditar que um dia, descobrirei o verdadeiro significado de amor...


Angel (alguém ou até mesmo ninguém) – 09/06/2009 – 22h22

~ blablabla

~ Dois anos. Eu me lembro como se fosse hoje.
O vento frio subia a rua, desafiando a gravidade e me refrescando da temperatura quente do dia. Eu estava chegando em casa da padaria, um doce enorme debaixo do braço, e nada poderia me fazer menos feliz. O natal fora lindo e completo, e logo o ano novo ia começar; uma ótima notícia para quem ama novidades. Me lembro de estar ansiosa para chegar em casa, e de olhar para o céu e ver que o Sol começava a descer, dando a tudo um tom alaranjado.
Não é como nos filmes; nunca confie em Hollywood ou Steven Spielbert. Eu queria que algo pudesse mostrar tudo que se passa na cabeça de uma pessoa quando acontece algo do tipo. Quem sabe assim alguém entenderia.
Não há músicas de suspense, nem qualquer desconfiança; a pessoa não faz a mínima idéia do que vai acontecer. Pelo menos no meu caso, a rua não estava deserta, um casal vinha no sentido contrário, rindo e brincando de empurrar um ao outro. Me lembro de sorrir, associando a cena a uma de minhas melhores memórias. E, quando eu passei pela esquina, me lembro de olhar para o outro lado e vê-lo ali.
Nos filmes, o terror que se sente é muito menor do que esse. A surpresa é avassaladora, e o medo vem tão forte que você perde o equilíbrio. Não, ninguém entenderia.
Me lembro de chegar em casa aquela noite, meia hora depois, sem o mínimo apetite. Eu deixei o doce na cozinha e fui para o meu quarto. Felizmente não tinha ninguém em casa para me ouvir enquanto eu me desfazia no banheiro. Me lembro de ir até a janela, e de escorregar até o chão ao ver que ele ainda estava ali.


Angel(alguém ou até mesmo ninguém) - 08/06/2009 - 17h03

A inspiração voltou....