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domingo, 3 de maio de 2009

~ Siga.

~ E derepente toda a música se acabou,
como se tivesse acabado a energia.
A energia, a alma, a vontade de ser, o pavor...
Sim, o pavor também se fora.
Acabaram-se as coreografias
e ela não poderia viver sem melodia.
As luzes apagaram-se
e as ruas estavam vazias,
Ao seu lado
apenas sombras de casas,
sobrados, e aluz da Lua
que já dava o seu "Adeus".
Seu medo voltara,
Como sobreviveria?
Improvisava saltos
a natureza (nas poucas árvores nascidas no concreto)
encarregava-se do ritmo.
Ela seguia sem saber pra onde
ou porquê
Era guiada e coreografada pelo medo.
Ia sempre na direção em que seu medo aumentava...



Angel(alguém ou até mesmo ninguém) - 02/05/2009 - 22h54

Um comentário:

Elton Alves do Nascimento disse...

Gostei do conteúdo sombrio do texto, muito bonito, bem profundo, mas pra poucos.